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sábado, 26 de outubro de 2013

Conto amazônico

Matinta-Perera

Cada região do país  tem sua cultura que abrange os modos de vida de toda uma sociedade como, a dança, costumes, pratos típicos, e claro...lendas.
Esta postagem, contará uma história que chamou muito a minha atenção por fazer-me lembrar da infância. Não, não sou amazonense. Lembra aquela velhinha que tinha na sua rua, que você e seus coleguinhas tinham medo de passar em frente do portão de sua casa porque todo mundo dizia que ela era uma bruxa ou algo do tipo? há não?...bom na rua que eu morava sim hahaha
Acredito que os mais velhos diziam isso, afim de fazer com que as crianças não perturbassem qualquer velhinha que morasse sozinha.
Bom vamos à historinha. 


Introdução 



A Matinta-Pereira, também conhecida como Mati-Taperê, é uma personagem do folclore da região norte do Brasil. É representada por uma mulher idosa e assustadora que veste uma roupa escura e velha. De acordo com a lenda, a Matinta passa as noites e madrugadas pelas ruas assoviando de forma estridente, amedrontando as pessoas.





A lenda da Matinta Perera 


Se é um pássaro ou uma velha ninguém sabe explicar ao certo. O que se sabe é que quando a Matinta assobia, o caboclo respeita e se aquieta. Imitam eles, dizendo que "em dada noite estavam em tal lugar quando de repente: Fiiiiiiiiiit, matinta perera!"


Em cada localidade, a Matinta é um personagem sempre atribuído a alguma senhora de idade. Se for alguém que viva sozinha, na mata, e que não costume conversar muito, melhor ainda! Essa, com certeza, cairá na boca do povo como a Matinta Perera do local.

Dizem que de noite, quando sai para cumprir seu fado, a Matinta sobrevoa a casa daqueles que zombam dela ou que a trataram mal durante o dia, assombrando os moradores da casa e assustando criações de galinhas, porcos, cavalos ou cachorros.

Dizem ainda que a Matinta gosta de mascar tabaco. E quando lhe prometem o fumo, ela sempre vai buscar no dia seguinte, sempre às primeiras horas da manhã. Por isso, há uma espécie de macete para quem quer descobrir a verdadeira identidade da Matinta Perera: quando se ouve o assobio na mata, o curioso deve gritar bem alto: "vem buscar tabaco!". No dia seguinte, bem cedinho, a primeira pessoa que bate à porta do curioso vai logo dizendo a que veio: "bom dia, seu fulano! Desculpe ser tão cedo, mas é que eu vim aqui buscar o tabaco que o senhor me prometeu noite passada!".

Assustado, o curioso deve logo providenciar um pedaço de fumo para dar à indiscreta visita. Se não der o que prometeu, a Matinta Perera volta à noite e não deixa ninguém dormir.
Outra forma de descobrir a verdadeira identidade de uma Matinta é por meio de uma simpatia onde, à meia noite, se deve enterrar uma tesoura virgem aberta com uma chave e um terço sobrepostos. Garantem os caboclos que a Matinta não consegue se afastar do local.

Há os que dizem que já tiveram a infeliz experiência de se deparar com a visagem dentro do mato. A maioria a descreve como uma mulher velha com os cabelos completamente despenteados e que tem o corpo suspenso, flutuando no ar com os braços erguidos. Ao ver uma Matinta, dizem os experientes, não se consegue mover um músculo sequer. A pessoa fica tão assustada que fica completamente imóvel! Paralisada de pavor!

Dizem ainda que quando a Matinta Perera sente que sua morte está próxima, ela sai vagando pelas redondezas gritando bem alto "Quem quer? Quem quer?". Quem cair na besteira de responder, mesmo brincando, "eu quero!", fica com a maldição de virar Matinta. E assim o fado passa de pessoa para pessoa.



Aprisionando a Matinta 


Diz ainda a lenda que, a única forma de aprisionar a Matinta é executando alguns rituais: enterrar no chão (local onde passa a Matinta), à meia-noite, uma tesoura aberta com um terço e uma chave. Quando a Matinta passar por cima ficará presa.

A Matinta Pereira, também chamada de Matinta Perera, é mais uma lenda do rico e interessante folclore da região amazônica brasileira. Foi possivelmente criado há muitos anos atrás e é passado de geração para geração até os dias de hoje.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Telefonema do Além!

Sugerida pelo leitor


Boaa tarde povo assombrado(hahaha). Pedi para que os leitores me enviassem por e-mail, aqueles contos medooonhos que os seus pais, avós, bisavós, tios, e claro os padrinhos, contavam quando faltava luz, caía uma tempestade, ou em volta de uma fogueira numa noite fria.
Quem nunca numa roda de amigos sugeriu um assunto assim? fazia muito isso quando era garoto. E adorava! Contávamos diversos casos de terror,  e aposto que tinha nego que até inventava alguma pra contar ali na hora e não ficar de fora.
Pois bem...Este causo (eu disse CAUSO) foi sugerido por um leitor de Osasco São Paulo.

Um Telefonema do Além


Janaina estava passando os números de telefone dos seus amigos da agenda velha para uma nova quando viu o número de Patrícia, uma amiga falecida alguns meses em um acidente de carro quando voltava de uma festa com seu namorado Pedro que até hoje estava em coma. O acidente foi causado por um motorista bêbado em alta velocidade e Patrícia morreu no local. Janaina sentiu um frio da espinha e uma tristeza repentina, pensou em ligar para o número e talvez escutar a voz de sua amiga em uma gravação se o telefone ainda estivesse ativado. Hesitou por um instante, pois não sabia qual seria sua reação ao escutar a voz da amiga, mas pegou o telefone discou o número. Escutou o telefone chamando duas vezes e fez menção de desligar, pois se sentia boba fazendo aquilo, porém alguém atendeu.

“Alô.” 
“Oi Janaina.” – respondeu a pessoa do outro lado da linha.
“Quem esta falando?” 
“Quem poderia ser? É a Patrícia.”
“É impossível.”
“Como assim? Você ligou para o meu número, quem você esperava que atendesse?”

Aterrorizada e sem saber o que fazer Janaina continuou a conversa, que foi curta, pois ela estava com muito medo. Nos próximos dois meses ela continuou ligando para o número que sempre era atendido pela amiga já morta, conversava rapidamente e desligava. Pedro havia saído do coma, porém ainda se encontrava no hospital se recuperando das fraturas.
Um dia Janaina decidiu que iria ligar e perguntar sobre o acidente e se ela se lembrava de algo. Ela ligou e as duas conversaram por período curto e Patrícia começou a fazer perguntas sobre seu namorado.

“Janaina, você tem alguma noticia do Pedro? Por que ele não me liga? Ele me prometeu estar do meu lado não importa o que acontecesse. Ele desapareceu e não me liga, tenho me sentindo tão sozinha.” – perguntou Patrícia com voz de choro.

Janaina estava paralisada, não sabia o que dizer ou qual seria a melhor resposta e falou a primeira coisa que lhe veio à mente.

“Porque... porque você morreu no acidente de carro.” – respondeu ela com calafrios.

A última coisa que ela escutou foi o grito de terror de sua amiga e o sinal de ocupado logo em seguida. Rapidamente ela re-discou o número de Patrícia, porém dessa vez a voz do outro lado da linha disse:

“Este número é inexistente.”

terça-feira, 25 de junho de 2013

Histórias que ispiram lendas (São Cipriano)

São Cipriano



Olá galera. Na postagem de hoje estarei dando início a um assunto que além de assombroso e polêmico, é responsável pelo surgimento de diversas lendas urbanas.
São Cipriano, o bruxo que posteriormente virou santo, e o livro de capa preta...Virou história.
Relatos assombrosos, experiências paranormais, aparições desagradáveis do além, e até mesmo meta morfos (pessoas que se transformam em animais ou bestas) etc...
Muitas pessoas que conheço, sentem arrepios só por pronunciarem o seu nome. Há ainda os mitos que o cercam: consideram ser pecado possuí-lo ou simplesmente tocá-lo. De qualquer forma, o tema São Cipriano e tudo que o cerca, é um campo de estudo e pesquisa muito interessante para os ocultistas, religiosos e aventureiros. Mas antes de seguir com estes contos de arrepiar  até os cabelos do sovaco, vamos viajar um cadinho no tempo.


Nascimento, Crenças, e Origens


O tempo é 250 d.C. na Antioquia, região situada entre a Síria e Arábia, onde nasceu Tascius Caecilius Cyprianus(nome verdadeiro de Cipriano). 
A cidade era a terceira maior do Império Romano. A região era na época conhecida pelos hábitos devassos e depravados da maioria de seus habitantes, costumes estes que por inúmeras vezes chegaram a causar grande preocupação às administrações imperiais de Roma.(Roma mandava na bagaça toda)
Os cultos religiosos mais populares estavam associados as deusas do amor e da fertilidade, o que explica em parte a libertinagem naquela cidade. Foi neste ambiente social, religioso e cultural que Cipriano nasceu. Filho de Édeso e Caledônia, descendeu de uma família próspera. Seus pais eram ricos e fiéis às divindades oficiais do antigo Império Romano, sendo assim Cipriano, ainda em sua infância, foi consagrado por seus pais ao serviço dos deuses. Com sete anos de idade, foi entregue aos magos para o estudo da magia e do ocultismo, tendo sido posteriormente, aos dez anos de idade, enviado à Grécia, como iniciado.


Viagem em Busca de Mais Conhecimento e Poder



Cipriano não se limitou aos estudos e sacerdócio na Antioquia, aprofundando-se nas ciências ocultas durante viagens de estudo que fez ao Egito e Grécia. Desta forma absorveu conhecimento com vários mestres e sacerdotes místicos da época, estudando desde as mais ancestrais técnicas astrológicas, passando por numerologia hebraica e profecias, até os rituais de magia do antigo Egito.
Aos trinta e cinco anos de idade ,  esteve na Babilônia para estudar a magia dos caldeus . Lá ele teve como mestra a velha bruxa Évora , que ensinou – lhe as artes de adivinhação. Estudando com ela, Cipriano desenvolveu notórias capacidades premonitórias(dom da premonição), e outras matérias sobre a arte da bruxaria, segundo as tradições místicas dos Caldeus.
Évora , também , fez um ritual secreto para que Cipriano virasse  um bruxo famoso . Porém , como esta mulher estava com idade avançada , ela  acabou falecendo . Após o falecimento da Bruxa Évora, Cipriano herdou seus manuscritos esotéricos, dos quais acabou por extrair muito de sua sabedoria ocultista.
Passado algum tempo, Cipriano já havia dominado bem as artes da ciência ocultas(como a alquimia) e da magia negra, invocando espíritos das trevas e demônios. Diz a lenda que Cipriano se aprofundou tanto e com tal dedicação, nestes contatos com o além, ao espantoso ponto de tornar-se amigo intimo de Lúcifer e Satanás; que em troca de poder e favores, conseguia a perdição de muitas belas e jovens mulheres, o que acabou por lhe trazer grandes poderes sobrenaturais.


O Encontro



"Acredite em mim", ele disse: "Eu vi o príncipe das trevas, pois propiciei-lhe por sacrifícios. Cumprimentei-o e falei com ele e os seus anciãos, ele gostava de mim, elogiou meu entendimento, e antes de todo mundo ele disse: 'Aqui está um novo Jambres, sempre pronto para a obediência e digno da comunhão com a gente!" E prometeu fazer de mim um príncipe depois da minha partida do corpo, e para o curso da vida terrena para me ajudar em tudo. E ele me deu uma legião de demônios para me servir. 
Por conseguinte, todos os seus príncipes estavam atentos para mim, vendo a honra que me demonstrou a mim. A aparência externa do príncipe das trevas foi como uma flor. Sua cabeça foi coroada por uma coroa - espiritual - feita de ouro e pedras preciosas, como um resultado do qual todo o espaço ao seu redor estava iluminado, e sua roupa era surpreendente.  Quando ele se voltava para um lado ou outro, todo lugar tremia, uma multidão de espíritos malignos de vários graus estava obedientemente em seu trono. Entreguei-me totalmente a seu serviço naquela época, obedecendo a seu comando todos os dias. “


A Protegida



Cipriano foi autor de diversas obras e tratados místicos, e era já um feiticeiro respeitado, reputado e temido. Com saudades de sua terra natal, voltou à Antioquia. Lá ele foi chamado num castelo para curar uma criança nobre que estava doente . No corredor deste palácio , Cipriano  avistou uma linda moça chamada Justina que era cristã, vivia orando, e tinha o sonho de morrer virgem e não acreditava em magias. Mas Aglaide, um jovem muito rico estava ardentemente apaixonado por ela. Sendo rico, rapidamente conseguiu o consentimento dos pais de Justina para casar-se com ela. Entretanto a jovem donzela professava uma forte fé cristã e desejava manter sua pureza, oferecendo sua virgindade a Deus, por esse motivo Justina recusou-se a contrair matrimônio com Aglaide.
Desgostoso e contrariado, mas com forte determinação em possuir a donzela Justina, Aglaide encomendou os serviços de Cipriano. O Grande Feiticeiro usou toda extensão de sua bruxaria, para fazer Justina oferecer-se a Aglaide, cair em tentação carnal e renunciar a fé cristã. Cipriano fez uso de diversos trabalhos de magia, contudo nenhum deles surtiu qualquer efeito. Para espanto de Cipriano, toda gama de feitiços que usava era repelido pela jovem donzela, apenas através do sinal-da-cruz e orações.



A Conversão


Cipriano desiludiu-se então profundamente com as suas artes místicas, que até então tinham funcionado de maneira infalível. Viu todo seu conhecimento de magia e ciências ocultas, todo seu poder, ser derrotado por uma mera donzela com fé no Deus de Cristo. Foi então que, aconselhado por um amigo seu, de nome Eusébio, e observando o enorme poder sobrenatural da fé de Justine, Cipriano resolveu converter-se ao cristianismo. Convertido, o Grande Feiticeiro destruiu todas as suas obras esotéricas e tratados de magia negra, bem como ofereceu e distribuiu todos seus bens materiais e riquezas entre os pobres.


Os Fantasmas e o Anjo


Depois de converter-se, Cipriano foi fortemente atormentado pelos espíritos de bruxas e demônios que o perseguiam. Em um capítulo de seu livro, Cipriano narra um episódio ocorrido após sua conversão:

"Numa noite de sexta-feira, caminhava por uma rua deserta quando se deparou com quatorze fantasmas. Essas aparições eram bruxas que imploravam ajuda. Cipriano respondeu-lhes que havia se arrependido de sua vida de feiticeiro, e que havia se tornado temente a Jesus Cristo. Logo depois caiu em sono profundo, e sonhou que a oração do Anjo Custódio o livraria daqueles fantasmas. Ao despertar teve uma breve visão do Anjo. Assim, auxiliado pela oração de São Gregório e do Anjo Custódio, esconjurou e livrou a alma atormentada das bruxas."

O rapaz foi forte e manteve sua fé, afastando de si estas aparições malignas que pretendiam fazer com que ele retornasse aos caminhos do maligno. 


A Morte


 As notícias da conversão e das obras cristãs de Cipriano e Justina, chegaram até o imperador Diocleciano que se encontrava na Nicomédia. Assim, logo foram perseguidos, presos e torturados. Frente ao imperador, viram-se forçados a negar a fé cristã. Justina foi chicoteada, e Cipriano açoitado com pentes de ferro. Não cederam.
Irritado com a resistência, Diocleciano ainda lançou Cipriano e Justina numa caldeira fervente de banha e cera. Os mártires não renunciaram, e tampouco transpareciam sofrimento. O feiticeiro Athanasio (que havia sido discípulo de Cipriano) julgou que as torturas não surtiam efeito devido a algum sortilégio lançado por seu ex-mestre. Na tentativa de desafiar Cipriano e elevar a própria moral, Athanasio invocou os demônios e atirou-se na caldeira. Seu corpo foi dizimado pelo calor em poucos segundos.
Após este fato, o imperador Diocleciano finalmente ordenou a morte de Justina e Cipriano. No dia 26 de Setembro de 304, os mártires e um outro cristão de nome Teotiso, foram decapitados às margens do Rio Galo da Nicomédia. Os corpos ficaram expostos por 6 dias, até que um grupo de cristãos recolheu e os levou para Roma, ficando sob os cuidados de uma senhora chamada Rufina. Já no império de Constantino, os restos mortais foram enviados para a Basílica de São João Latrão.


O Livro


O famoso Livro de São Cipriano foi redigido antes de sua conversão, mas o mistério que envolve a vida do Santo interfere também em seu livro. Uma parte dos manuscritos foi queimada por ele mesmo. A questão é que não se sabe quando, e por quem os registros foram reunidos e traduzidos do hebraico para o latim, e posteriormente levados para diversas partes do mundo.
No decorrer dos anos, o conteúdo sofreu alterações significativas. Houve uma adaptação de acordo com as necessidades e possibilidades contemporâneas; além da adequação necessária na tradução para os vários idiomas. Esses fatores colocam em dúvida a fidelidade das versões recentes, se comparadas às mais antigas.
Atualmente, não é possível falar do Livro, mas sim dos Livros de São Cipriano. As edições capa preta e capa de aço; ou aquelas intituladas como o autêntico, o verdadeiro, ou o único, enfatizam um mesmo acervo mágico central, e ainda exaltam o cristianismo e a vitória do bem sobre o mal. Porém, existem grandes diferenças no conteúdo. Enquanto alguns exemplares apresentam histórias e rituais inofensivos, outros apelam para campos negativistas e destrutivos da magia.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Lenda Urbana (Bolas/Esferas de Fogo)




Antigamente, ouvia-se relatos da aparição de uma espécie de bola de fogo. Esses relatos eram comuns em regiões mais afastadas dentro do nordeste.


A lenda urbana diz que  durante as noites de lua cheia, após meia-noite,  não é recomendado andar por locais remotos onde há apenas florestas ou simplesmente um horizonte vazio e seco pois, é nessas horas que a bola de fogo pode aparecer. A pessoa que insiste em perambular por locais assim é perseguida por essa tal bola de fogo, de inicio, a bola de fogo segue a pessoa discretamente mantendo uma determinada distância para que não seja notada, a medida em que julga ser apropriado, a bola se aproxima mais e mais e quando o momento é oportuno pode acontecer diversas coisas ruins com a pessoa perseguida.


O que acontece?



Há todo o tipo de conto sobre essa questão, há rumores que dizem que ao se aproximar, a bola muda sua forma e se transforma em uma terrível bruxa que faz de sua vítima ingredientes para cozinhar.


Já outros rumores dizem que a bola de fogo se aproxima da pessoa, e ao tocá-la a mesma é consumida pelo o fogo, fazendo assim, com que a energia vital sirva de alimento para a tal bola que vai crescendo mais e mais à cada nova vítima que ela consome, há também variações que dizem tratar-se do espírito da seca que vem pra levar a pessoa embora, isso no Nordeste...



Dizia minha mãe que quando criança e morava no interior do PI, os moradores da região faziam até procissões seguindo a misteriosa esfera fumegante.

Em fim, seja lá o que for, não parece ser uma boa ideia encontrar  com o tal fenômeno...será uma aparição do além?




será uma aparição do além?


Uma observação sobre a Bola de Fogo e decidimos complementar a lenda…O caso é que possivelmente, essa lenda seja baseada em um acontecimento real, trata-se de um fenômeno natural chamado “Fogo-Fátuou”.  Abaixo um exemplo.



O fenômeno pode ocorrer naturalmente, principalmente em locais onde há açudes ou lagos. Nesse caso, uma bola de fogo surge por conta de restos orgânicos em fase de decomposição, durante o processo de decomposição os restos orgânicos liberam gases que podem entrar em processo de combustão, criando assim, uma bola de fogo que pode até mesmo perseguir as pessoas que ao avistarem tal bola em geral se movimentam (fogem da bola) causando o deslocamento do ar, ou seja, facilitando para que a bola de fogo possa perseguir algum fujão por um curto período de tempo.






terça-feira, 11 de junho de 2013

Lendas Urbanas (A Loira do Banheiro Bloody Mary)

Introdução



Bom, nada mais justo do que começar com a mais épica de todas.

Quem estudou da quarta a oitava série em meados de 94 a 98, conhece muito bem essa lenda do mal. Lenda essa que abalava o psico dos pivetes, quando durante a aula a querida fessora deixava o aluno ir ao banheiro pra dar um mijão e algum coleguinha da sala soltava a frase clássica:


- Cuidado com a loira do banheeeiro hehehe (geralmente você nunca via quem era o infeliz... oque tornava a situação um pouco mais assombrosa)



A loira do banheiro é sem dúvida, uma das lendas urbanas mais conhecidas do Brasil.



Com o passar dos anos, descobri que existem diversas versões da lenda. Pesquisando web afora encontrei algumas delas. Segue abaixo:



Maria Sangrenta (Bloody Mary)

Maria Sangrenta, também conhecida como loira do banheiro, é uma lenda urbana que teve seu início nos Estados Unidos. Existem várias versões sobre ela, mas a mais conhecida conta a história de uma menina que gostava de matar aula e ficava escondida no banheiro de sua escola. Certo dia, essa menina escorregou, bateu a cabeça e morreu e a partir de então ela passou a assombrar banheiros de colégios e a assassinar os alunos que matavam aula como ela fazia. Esta lenda já foi contada na TV na série Sobrenatural e em vários filmes.

Essa história é muito contada entre alunos, principalmente entre crianças de 9 a 11 anos. Muitas dizem não acreditar, mas apesar disso confessam que têm ou já tiveram medo. “Hoje em dia não tenho, mas na época foi assustador. Porém com o tempo, vemos que não passou de uma brincadeira”, explica a estudante Larissa Ferentz.


Como essa história é mais conhecida entre as crianças, principalmente nas escolas, os professores dizem que se preocupam com o que os alunos acreditam e passam para eles a idéia de que é uma lenda e não uma realidade que já foi provada. “Mostramos a eles  as lendas urbanas como forma de conhecimento e que está no campo da ficção e do  folclore.” Diz Luciane Pelanda, coordenadora do Colégio Energia Ativa.



Maria Augusta, "A loira do banheiro"

Saindo de Levallois Pereire, caminhando nas ruas de outono para a Cidade das Luzes, passando pela Avenida de Wangram, já se vê a Rua Alphonse de Neuville. Ali, no número 35, faleceu a Bela Maria Augusta. Apesar de tanto ter amado Paris, e como tantos brasileiros que por lá ficaram ou morreram, a exemplo de D. Pedro II, Maria Augusta nasceu no Brasil, em terras valeparaibanas.

Quem visita a escola ‘Conselheiro Rodrigues Alves’, em Guaratinguetá, não vai sair sem escutar algumas histórias sobre ela, que de acordo com os funcionários da instituição, caminha pelos corredores e pelos salões do prédio.

Maria Augusta era filha do visconde Francisco Oliveira Borges e da viscondessa Amélia Augusta. Nascida em 31 de dezembro de 1864, numa época em que pouco a mulher podia sobre si, a menina teve que se casar, de acordo com os interesses paternos, aos catorze anos, com um conselheiro do império, Francisco Dutra Rodrigues. O casamento não deu certo e Maria Augusta teria fugido para a Europa com um ministro das finanças do Império. Pouco se sabe de sua vida fora do país, mas fica o registro de sua beleza que encantava senhores europeus e brasileiros como o Conde d’Eu, marido da princesa Isabel.

No Velho Mundo, Maria Augusta adoeceu e em 1891, aos vinte e seis anos, faleceu. Seu corpo foi enviado para o Brasil aos cuidados de sua mãe que a esta altura era viúva. A demora em terminar a construção do mausoléu que abrigaria seus restos mortais fez com que seu corpo ficasse exposto no sobrado. São deste período as primeiras aparições de Maria Augusta que vinha pedir para ser enterrada com brevidade.

Mesmo depois de seu sepultamento, seu fantasma continuou a vagar pelo sobrado, dizem que quando ela passa, um perfume se espalha pelo ar e é possível escutar o ruge-ruge dos tecidos esbarrando nos móveis. Muita gente afirma ter escutado também som de música, uma melodia triste e distante.

Estudiosos discutem que o fantasma da Bela Maria Augusta pode ter dado origem à lenda da Loira do Banheiro. Já alunos do casarão dizem tê-la visto saindo do banheiro depois de ter aberto todas as torneiras das pias.

A vida e a morte de Maria Augusta despertam muita curiosidade em escritores, pesquisadores e leitores. Controvérsias históricas a respeito de sua vida são motivadas por diferentes posições sobre a pesquisa histórica, mas o fato é que a personagem se impregnou no imaginário coletivo valeparaibano. A cada nova descoberta, mais intrigante fica.


Outra versão de São Paulo - SP

Diz a lenda que uma garota muito bonita de cabelos loiros com aproximadamente 15 anos, sempre planejava maneiras de matar aula. Uma delas era ficar no banheiro da escola esperando o tempo passar. No entanto um dia, um acidente terrível aconteceu. A loira escorregou no piso molhado do banheiro e bateu sua cabeça no chão. Ficou em coma e pouco tempo depois veio a falecer.
No fim de tudo isso, a menina não se conformou com seu fim trágico e prematuro, sua alma não quis descansar em paz e passou a assombrar os banheiros das escolas

O Ritual

Contava os pivetes da escola que, para a loira do capeta aparecer e decepar a sua cabeça, um ritual sagrado deve ser feito.

O que é preciso?

Um banheiro
Uma privada que dê descarga
Uma boca suja (se não souber falar palavrões...aprenda)
Um espelho (no caso de invocar Bloody Mary)

O Procedimento

Entre no banheiro, chute a privada 3 vezes, dê descarga 3 vezes e pronuncie 3 palavrões (3² 3² 3²= 666), e prepare-se para morrer.